sábado, 26 de novembro de 2011

O nascer de uma Imortal

 
A voz de meu coração traz a dor
dispersa no vento seco da noite...
Nuvens negras cobrem a lua como um manto
escondendo sua magnifica performance de luz e beleza.

No peito aquilo que um dia chamei de coração
transformou-se, não mais pulsa, apenas sobrevive.
Lágrimas foram expelidas como gritos cortantes
desgastando minha face por séculos.
Hoje não mais!

O rio que havia em meu corpo secara, 
nem a tempestade que acontece do lado de fora
terá novamente a beleza de suas águas negras

Apenas o sangue, meus lábios, o cheiro forte da morte.
Um grito, música que acalma o desespero...
Um gosto doce e amargamente irresistível.
Sou um monstro em forma de mulher, 
sedenta da vitalidade humana.

Habituei-me à noites sem luz
sem esperanças e sem vida.
As chamas de meus olhos 
emitem tamanha tristeza,
onde o sangue que mancha a face
e deforma o desejo sustentado por minha existência:
Um verdadeiro amor disposto a seguir-me na escuridão à caminho do “inferno”
fazendo com que dois corações secos se unam através do sangue de outros.

Mortais impuros, covardes, fugitivos
que não sabem o tormento desta suposta vida.
Por séculos condenei-me por tal maldição,
uma cadáver vagando noite após noite,
vítima após vítima,
sem perceber que o erro era da vida.
A morte, assim, trouxe-me um sentido:
O sentido de poder buscar o verdadeiro amor eterno.
  
Lady Dark † Antonielle (eu)

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