sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Cemitério da Consolação - Arte e História ao ar Livre

Túmulo da Família Matarazzo
Bom gente, eu sinceramente  nunca tinha ido a um cemitério tão lindo, com túmulos tão bem feitos, quanto o Cemitério da Consolação! Dar um simples passeio por ali é mesmo que visitar uma galeria de arte e esculturas  ao ar livre, é visitar nossa alma e refletir sobre a morte, e quais as historias dos donos daqueles corpos que ali jazem.
Após passar por aquele lindo portão planejado por Ramos de Azevedo é impossível não ficar encantada(o) com os monumentais mausoléus que se encontram logo na entrada.
Logo mais a frente, pra ser mais exata, na esquina a direita (Rua 1 - Terreno 3), em um túmulo simples mas ao mesmo tempo belo, repousa Maria Domitila de Castro Canto e Melo, mais conhecida como Viscondessa de Castro e Marquesa de Santos, uma figura Histórica dentre muitas outras que podemos encontrar lá, como Monteiro Lobato e até mesmo o Conde Alexandre Siciliano.

Túmulo da Marquesa de Santos

Mas eu não fui e não serei a unica curiosa que gosta de visitar cemitérios para se inspirar em poemas e escritos. À noite, semi enlouquecido pela morte de seu filho Emiliano, Fagundes Varela, muitas vezes vagou e assim se inspirou em um de seus mais belos poemas "Cântico do Calvário":




Como eras lindo! Nas rosadas faces
Tinhas ainda o tépido vestígio
Dos beijos divinais,- Nos olhos langues
Brilhava o brando raio que acendera
A bênção do Senho quando o deixaste!
Sobre o teu corpo a chusma dos anjinhos,
Filhos do éter e da luz voavam,
Riam-se alegres dos caçoilas níveas
Celeste aroma te vertendo ao corpo!
E eu dizia comigo:- teu destino
Será mais belo que o cantar das fadas
Que dançam no arrebol,-mais triunfantes
Que o sol que nasce derribando ao nada
Muralhas de negrume!...Irás tão alto
Como pássaro rei do Novo Mundo!
[...]
Dos sinistros impérios do além-mundo
Com seu dedo real selou-te a fronte!
Inda te vejo pelas noites minhas,
em meus dias sem luz vejo-te ainda,
Creio-te vivo, e morto te pranteio!...


Aqueles que tiverem a oportunidade de visitar eu aconselho, pois é completamente encantador o lugar e também as histórias escondidas por trás de anjos esculpidos em cada túmulo esquecido ou lembrado!
Uma das hitórias que mais me encantou foi a de um túmulo encontrado no fundo do cemitério pela mesma rua de entrada, que circunda a capela, após o edifício da administração, o túmulo de Roberto Cochrane Simonsen. O túmulo é lindooo, cinco anjos velando um Cristo Crucificado, deitado sobre o sepulcro (obra de Francisco Leopoldo Silva).

Túmulo de Fernando e Roberto Cochrane Simonson

O primeiro sepultamente nesse jazigo [Quadra 49 - Terreno 15] foi de um filho de Roberto, Fernando Cochrane Simonsen, que faleceu de peritonite (inflamação no peritônio, uma membrana serosa que reveste parte da cavidade abdominal). Em memória de seu filho, Roberto e sua Esposa fizeram uma grande doação a Santa Casa de Misericórdia para a construção de um prédio destinado a cirurgia pediátrica, o Pavilhão "Fernandinho Simonsen", agora é lugar onde milhares de crianças tem recebido assistência Gratuita, foi inaugurado em 1931.

Bem eu sinceramente espero que tenham se interessado mais por visitas em cemitério, porque além da tranquilidade e paz que o lugar passa, há muitas histórias a se desvendar!

O Cemitério da Consolação é aberto para a visitação pública TODOS OS DIAS das 06:00 às 18:00

Vampire Makeup (((Vídeo Tutorial)))

Saudações meus queridos leitores, andei um tempo afastada das atualizações do blog, mas agora voltei com algumas novidades pra vocês... Como alguns sabem sou de Maceió e estou a um tempo em São Paulo, passando as férias. Estava sem internet, mas consegui faz um tempo, o que faltava mesmo era criatividade pra escrever alguma coisa, mas creio que agora minha cabeça está melhor dos problemas que passei e de portas abertas pra novas postagens! Para começar vou postar uma make que vi uma minina no Dymitri rock bar usando, achei linda e resolvi procurar o tutorial, é bem simples, tendo apenas alguns detalhes diferentes de um esfumaçado comum!


Efêmera Ingratidão

Ah dor, que consome meu ser, Vem até mim, mansamente Para que seu sentir seja menos intenso, Para que não tenhas o prazer em me torturar, E ...