sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Gothic MakeUp - Roxo e Rosa

Olá minhas Ladys e Lords.
Hoje saiu vídeo no canal e dessa vez com tutorial de maquiagem colorido e ao mesmo tempo bem alternativo, com roxo e rosa!
Espero que gostem. Se ainda não se inscreveram, SE INSCREVAM NO CANAL e selecionem o sininho pra receber as notificações de vídeos novos. Terão muitas novidades esse ano ;)


Espero que tenham gostado meus amores!

Beijos e até a próxima postagem, ou vídeo! ♥

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

† OOTD: Lady's Outfit (Look do Dia) #5 †

Olá minhas Ladys e Lords leitores.

Então, como sempre eu demorando a postar looks. O motivo é que não saio tanto assim de casa e muitas vezes me dá preguiça de me produzir toda só pra tirar fotos em casa e tals. Essa postagem era pra sair ontem, mas o Blogger resolveu não me ajudar e não postou a programação! #ódio
Como vocês sabem chegou o Verão, estação em que aqui em Maceió abre-se um portal direto para o INFERNO, por que aqui é FODA! Não dá pra usar muita coisa por causa do calor. Vejo muita gente dizendo que é frescura dizer que não dá pra ser gótico no verão. Em partes concordo plenamente, é muita frescura dizer isso. MAS tem dia que realmente é muito difícil usar meia arrastão, coturno... NÃO ROLA!

Então hoje fiz um look mais light pra passear com os amigos, seja num shopping, ou na praia, um cine básico. Até mesmo um barzinho num dia quente de morrer!

Esse é um vestidinho de malha com estampa de caveirinhas 

Esse vestidinho eu pague nele 45,00 na Renner a uns 2 anos atrás. É uma malha super fresquinha que dá pra sair e fazer looks legais. Já usei ele com tênis, coturno, sapatilha... Hoje uma rasteirinha com amarrações que amo e é super confortável. Comprei em uma promoção na Zattini por 30,00 ♥!


Sim o vestido é curto, mas o comprimento dele apesar de curto é super confortável, não sobe tanto, fico bem tranquila usando ele!


A bolsa é a que comprei na loja Sarah Rotten, que comprei por 40,00 + frete. Estou 100% apaixonada pela bolsa e pela loja que é tudo de maravilhoso. Fiz o Unboxing e uma mini resenha AQUI!


Os acessórios que usei foram básicos, um choker fininha que eu mesma fiz, com uma pedra estrela que ganhei do meu namorado, e tirando os acessórios q eu nunca tiro [colar com pentagrama e pulseiras do braço direito de borracha] coloquei uma pulseira estilo ferradura com duas caveiras na ponta que compre no Aliexpress por $1,45 e uma pulseira que ganhei de uma colega de trabalho que foi pra salvador e lembrou com a pulseira!

O detalhe: Troquei de alargador. Tirei o espiral arco-íris e voltei pro tradicional, o que está causando a revolta da minha mãe!
Como podem ver não usei praticamente nenhuma maquiagem, porque nesse calor... Só se for pra sair com a cara derretendo! Então passei apenas o batom da Rubi Rose nº250, que comprei por 12,00 numa lojinha de biju no centro.

Bom meus amores e amoras, é isso! Espero que tenham gostado.

Beijos e até a próxima postagem! ♥

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Cadê Beetlejuice 2?

Olá minhas Ladys e Lords leitores.
Assim como alguns de vocês que estão aqui, ouvi rumores gigantescos sobre uma possível continuação de Beetlejuice [Os Fantasmas se Divertem na tradução brasileira], do tão renomado diretor Tim Burton, e lógico, isso me deixou completamente eufórica e feliz, óbvio! 

Na época li muitas notícias sobre a confirmação de Burton da continuação do filme tão querido por todos nós, procurando mais informações.
Andaram dizendo que o roteirista do filme, Seth Graham-Smith, havia confirmado que o filme estava sendo produzido desde 2013. E lógico todos nós esperando ansiosos né? Já que estava sendo produzido a tanto tempo com certeza ia ser épico. Isso no fim ano de 2015.



Em março do ano passado o Site EGO, da rede Globo, soltou essa informação:
Burton confirmou que o filme "Os fantasmas se divertem" ganhará continuação. Em entrevista ao 'Showbiz Spy', o diretor disse que o elenco original, Michael Keaton e Winona Ryder, estarão na sequência do filme de 1988. "O remake do filme foi aprovada pela Warner Bros. Nós conversamos com o elenco sobre o que queremos para o filme e todos embarcaram na ideia. Winona e Michael inclusive", afirmou.

Houve até uma suposta confirmação de Michael Keaton pelo site de informações O Tempo:
No ano passado, quando foi confirmado que Burton dirigiria o filme, Keaton disse que era "difícil imaginar que eu fique de fora".Seth Grahame-Smith, que trabalhou no roteiro de "Beetlejuice 2" com David Katzenberg, também escreveu "Sombras da Noite" (2012), outro longa de Burton.

CONTUDO meus amores, infelizmente foram apenas rumores. Pararam de falar no filme, inclusive nem o próprio Tim Burton confirmou a continuação. Em sua página official do Facebook e em seu site, mostra que o mesmo andou esses últimos tempos muito ocupado com o filme Miss Peregrine's Home for Peculiar Children [ Casa da Srta. Peregrine para crianças Peculiares] e com sua exposição.

O site IGN publicou que Tim Burton até tem seu interesse mas afirmou:  é um projeto que "tem que ser feito perfeitamente". Agora, Michael Keaton, que vai fazer parte do elenco de Homem-Aranha: Homecoming, também falou mais do longa-metragem cult dirigido por Tim Burton.
"Não sei nada sobre uma continuação", declarou o ator em entrevista ao site Variety. "Você sempre ouve boatos de que pode acontecer, mas as pessoas parecem saber mais sobre isso do que eu", completou.
Muitos ficaram confusos, contudo andei fuçando e realmente parece ser tudo verdade o que IGN publicou! Nada certo para Beetlejuice 2!
Então gente, não podemos perder por total as esperanças, mas infelizmente mais do que nunca sabemos que foi apenas um boato. QUE TRISTEZA! EU QUEROOOOOOO 😢


Bom gente é isso, infelizmente! 
Beijos e até a próxima Postagem! ♥

domingo, 15 de janeiro de 2017

A história do Meu Blog #UniversoAlternativo

Olá minhas Ladys e Lords leitores!

Hoje tem postagem coletiva e de uma projeto mensal de postagem do Grupo Universo Alternativo, desenvolvido pela fofa, linda, da Jaq do blog 4sphyxi4. E pra esse mês de Janeiro o tema escolhido foi esse.
Eu já havia falado um pouco sobre o blog nessa TAG que eu havia respondido, mas não acho nada demais falar do meu amor pela blogosfera e a teia de lembranças criativas que criei!

Bom a minha história com esse blog, vem de 2007, onde estava começando a moda de blogs, e eu queria alguma coisinha pra ocupar meu tempo tirando os jogos e a escola, então nesse ano criei um blog com o nome de Gothic Angel Girl, contudo não deu certo. Não tive comprometimento e acabava não ligando muito, até por que o computador em casa era coletivo e muitas vezes tinha que sair e parar o que eu estava fazendo pra alguém mais velho fazer algum trabalho mais importante óbvio. Assim fiquei totalmente parado por 2 anos e exclui o bloguinho anterior.

Nesses 2 anos muitas coisas aconteceram, inclusive minha estima própria ficar cada vez mais baixa e ter começado um processo depressivo bastante complicadinho pra minha vida, além de descobrir os sintomas de um Trastorno de Ansiedade Generalizado... não foi nada legal.
Comecei a escrever poemas e me deram a ideia de compartilhar, pois outras pessoas poderiam se identificar e de certa forma eu poderia ajudar, assim pensei e resolvi mais uma vez criar um blog, desta vez com esse mesmo nome.



Lady Dark's veio de um apelidinho muito fofo que recebi devido ao fato de mesmo ser meio dodinha, saber me portar nos devidos lugares e começaram a dizer que eu parecia uma Lady. O Dark's foi um toque meu devido a paixão pelo obscuro, então assim eu adotei para mim o codinome e também pra esse cantinho que é só amor né gente?

O intuito inicial de criar o blog foi compartilhar meus textos, desabafos desesperados e Poesias que escrevia e ainda escrevo quando bate a inspiração, além das informações e meus pontos de vista sobre a subcultura que já vinha falando desde o inicio e de como eu conheci e como me apaixonei. 

Como aos poucos a blogosfera foi mudando e de certa, eu também, já que havia melhorado da depressão e de alguns problemas que me deixavam muito mal, resolvi continuar com o blog e falar sobre outras coisinhas a mais... Bandas que estava conhecendo e achando sensacionais, bons momentos pessoais, Looks, e maquiagens, que eu me apaixonei depois de um tempo e por ai vai.
Até sobre fetishismo e BDSM [que pra quem não sabe AMO] cheguei a falar aqui, contudo como as politicas do BLOGGER haviam mudado eu resolvi retirar as postagens sobre o assunto,

Hoje o blog está prestes a completar 9 anos, firme e forte falando sobre a subcultura, sobre coisas pessoais que gosto, mostrando um pouco mais de mim para meus leitores, alguns que estão comigo desde o inicio sendo fieis e hoje são bons amigos de conversa e trocas de informações.
Hoje ele cresceu um pouco do que na época e isso já me deixa muito muito muito feliz. E agora que temos um CANALZINHO, que dia a pois dia está ganhando escritos, isso vem me deixando a cada dia mais motivada a gravar vídeos, continuar com o blog e melhorar isso aqui cada vez mais pra criar um ambiente agradável de leitura e informação  pra todos vocês.

Todos vocês podem pedir sugestões de vídeos e postagens pelo e-mail: gothic.angel.girl@gmail.com e com muito prazer responderei o mais rápido possível!
Assim que o bloguxo completar 10 ANINHOS vai ter surpresinha por aqui muito boa pra os Leitores!

Beijos e até a próxima Postagem! ♥

Vísitem os outros blogs participantes: 4sphyxi4 | Eccentric Beauty | Relíquias da Lara | Tary Belmont | Vultus Pesefone

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Cena Gótica Brasileira #6 - Cinema de Horror Brasileiro

Olá minhas Ladys e Lords do blog.
Dei uma parada inaceitável com as postagens do meu próprio projeto sobre a Cena Gótica Brasileira, IMPERDOÁVEL, EU  SEI! Mas estou aqui hoje com um tema muito interessante e de certa forma muito pouco abordado na atualidade até mesmo pelo fato de ser pouquíssimo explorado, infelizmente! Contudo resolvi retomar com uma coisa que todo mundo aqui de certa forma gosta.

CINEMA  DE HORROR BRASILEIRO.

“Por que não um dos nossos para filmar o infilmável?”, perguntava Rogério Sganzerla no prefácio do livro Maldito, que trata da vida e da obra de José Mojica Marins o maior e mais famoso cineasta brasileiro a se dedicar ao gênero horror. 
Essa se tornou uma pergunta crucial para o trabalho do tão conhecido Zé do Caixão, pois foi daí que ele se dedicou a pesquisar, tanto narrativas quanto construções visuais interessantes na temática de horror para dar inicio no cinema brasileiro. Por que não, já que nosso país é tão rico em histórias bizarras e sobrenaturais, tanto nas cidades quando nos mais remotos interiores? Uma ótima ideia para um "conterrâneo" se dedicar ao tal gênero não é mesmo?



Não podemos dizer que o gênero é raro em nosso país, já que aqui se filma poucos e estes filmes já não são tão divulgados e exibidos assim. Por isso só da pra dizer que o gênero é muito pouco procurado em comparação com os outros gêneros a nível nacional.

Nesse caso, o resultado é revelador: em 2002, Antonio Leão da Silva Neto, em seu Dicionário de filmes brasileiros, contabilizava que, até o começo daquele ano, 3.415 filmes de longa-metragem haviam sido finalizados no Brasil e, dentre eles, apenas duas dezenas eram classificadas pelo autor como sendo de horror ou de terror – em sua maioria, obras de Mojica. Só a título de comparação, o gênero policial, por vezes próximo do horror por seu caráter violento, era identificado no mesmo dicionário em mais de 250 obras.

Mas há uma contradição maior ainda, o gênero de horror é um dos mais procurados pela mídia no nosso país, desde programas de tv, rádio, contudo toda a audiência vai para os filmes, livros e histórias estrangeiras, já que a divulgação e o investimento é muito maior em cima do assunto, muitas vezes se tornando até clássicos.
"Num exame dos filmes brasileiros a partir de suas sinopses, encontram-se, no mesmo dicionário já citado de Silva Neto, mais de uma centena de títulos claramente ligados ao horror, mas que não foram identificados dessa maneira e que tampouco foram reunidos e examinados sob esta perspectiva. Tais títulos nos remetem a experiências industriais e estéticas tão diferentes como o cinema dos estúdios paulistas, chanchadas, o cinema erótico – obras pouco conhecidas de autores consagrados –, além de todo um universo cultural de produções independentes que nem sempre é mencionado nos estudos de cinema brasileiro."
Como observa Lúcio Piedade, autor da dissertação de mestrado A cultura do lixo, o horror cinematográfico brasileiro, apesar de pouco lembrado, é representativo e expressivo. Segundo ele, o caráter híbrido desse cinema talvez configure um problema se quisermos categorizá-lo, pois, apesar de se apropriar de parte dos clichês mais marcantes do horror canônico, jamais se integrou aos paradigmas já estabelecidos da cinematografia mundial do gênero ou dela se tornou vertente. Pelo contrário: acabou estabelecendo suas próprias e significativas marcas, graças a iniciativas isoladas e à margem da linha de frente do cinema brasileiro.
Para a maioria do público brasileiro, o cinema de horror brasileiro está vinculada apenas aos filmes de Mojica, que se eternizou como o coveiro psicopata Zé do Caixão, em seu primeiro longa-metragem brasileiro a se declarar “de terror”: À meia-noite levarei sua alma, realizado em São Paulo, em 1963.
Obvio que com seu primeiro filme ele se tornou uma lenda e fenômeno, contudo muitos esquecem de outras obras que também merecem crédito há muito tempo.
Também é obvio que não dá pra comparar nossos filmes com os produzidos em  Hollywood, devendo assim citar diferenças enormes como verba disponibilizada e acumulada no decorrer da história, uma base sólida de linhagem de filmes, o problema cultural de cultuar outros países esquecer da nossa própria cultura, e também o projeto estético e político dominante dentro do cinema brasileiro na época, onde a elite de cineastas que se opunha aos modelos impostos pela poderosa indústria de Hollywood.
Entre os estudiosos do chamado “horror artístico”, esse gênero narrativo surgiu na Europa, na segunda metade do século XVIII, num impulso de desafio à visão iluminista do mundo. As histórias de horror surgidas naquele momento teriam, assim, o objetivo de readaptar o pensamento mágico e as imagens medievais às formas do irracionalismo romântico nascente, buscando representar e despertar sentimentos de pavor, aversão e perplexidade diante de fenômenos inexplicáveis pela natureza ou pela razão.
Observando-se os nossos filmes sob a perspectiva artística, podemos dizer que o horror é, sim, bastante presente. Pareceria até estranho que não o fosse, pois, como aponta Lúcio Piedade, se olharmos para nossas narrativas tradicionais, veremos que boa parte delas versa sobre os mistérios que envolvem a vida e a morte, os embates entre as forças do bem e do mal, e a interferência de elementos sobrenaturais ou irracionais como fatores determinantes no mundo cotidiano – elementos que estão na raiz do “horror artístico”.

† TOP 13 FILMES DE HORROR NACIONAIS

1. À MEIA-NOITE LEVAREI SUA ALMA (1964), de José Mojica Marins:



O maior clássico do horror brasileiro marca o início da saga do agente funerário Zé do Caixão, que espalha o terror em busca da mulher ideal que lhe dará o filho perfeito, sua única crença da continuidade do sangue. Ímpio, blasfemo, agressivo, destemido, primitivo, genial: Mojica mostrou a que veio, popularizou o horror e se uniu aos cineastas Ozualdo R. Candeias e Luís Sérgio Person em Trilogia de Terror, de 1968.

2. BARÃO OLAVO, O HORRÍVEL (1970), de Julio Bressane



A repercussão imediata do horror de Mojica foi na obra do pessoal do cinema experimental carioca, que subverteu e reinventou as regras e clichês do horror em estética de Nouvelle Vague e espírito de Tropicália. Julio Bressane talvez seja o mais representativo, mas seus colegas Rogério Sganzerla, com Copacabana Mon Amour, e Elyseu Visconti Cavalleiro, com Os Monstros de Babaloo, também são essenciais.

3. ENIGMA PARA DEMÔNIOS (1975), de Carlos Hugo Christensen:



Cineasta argentino radicado no Brasil desde a década de cinquenta, Christensen esbanja apuro técnico neste e em outro exemplar de terror barroco: A Mulher do Desejo (A Casa das Sombras), de 1977. Ambos filmados em Ouro Preto, em Minas Gerais, aproveitam a arquitetura histórica da cidade para narrar histórias envolvendo possessões demoníacas, rituais de magia negra, flores amaldiçoadas e mansões sombrias.

4. EXCITAÇÃO (1977), de Jean Garrett



A Boca do Lixo paulistana foi de onde saíram os mais representativos exemplares do cinema de gênero brasileiro; filmes populares e assumidamente derivativos de modelos estrangeiros: faroeste, policial, ação, terror. O português Jean Garrett talvez tenha sido o mais sofisticado dos diretores dessa geração: sua abordagem do sobrenatural e do fantástico renderam filmes indispensáveis como Excitação e A Força dos Sentidos, de 1980.

5. AS FILHAS DO FOGO (1979), de Walter Hugo Khouri


O paulista Walter Hugo Khouri é conhecido pela preocupação existencial de seus personagens; em geral seu cinema é considerado de um erotismo elegante, mas Khouri também se aventurou pelo horror, como nesta mórbida história de fantasmas, na qual vozes e aparições do passado aterrorizam duas moças que estão sozinhas num casarão no campo. Khouri dirigiu também o melancólico e perturbador O Anjo da Noite, de 1974.

6. O PASTELEIRO [AQUI, TARADOS] (1981), de David Cardoso



É novamente na Boca do Lixo que vamos buscar o exemplo mais impressionante de cinema de horror extremo feito no Brasil, no episódio O Pasteleiro, dirigido por David Cardoso para o longa erótico Aqui Tarados, com roteiro de Ody Fraga e atuações memoráveis de John Doo e Alvamar Taddei. Um conto de horror onde estupro, sodomia, necrofilia e canibalismo se combinam com sexo doentio, humor negro e esquartejamento explícito.

7. AS SETE VAMPIRAS (1986), de Ivan Cardoso



O carioca Ivan Cardoso resgatou o deboche das chanchadas, combinou com os filmes baratos de monstros da Universal e Hammer e o visual cafona dos seriados de aventura, temperou com marchinhas de carnaval e erotismo e criou o “terrir”, o terror com riso. Sua parceria com o roteirista Rubens Francisco Lucchetti rendeu filmes adoráveis e hilários. Ivan também dirigiu o vampiro tropicalista Nosferatu no Brasil, em 1971.

8. RITUAL MACABRO / THE RITUAL OF DEATH (1991), de Fauzi Mansur




Fauzi Mansur é um dos cineastas que mais se aventurou pelo horror no Brasil, flertando tanto com o humor negro inconsequente quanto o terror “kardecista” mais pesado. No final da década de oitenta e início de noventa, com a falência do cinema comercial brasileiro, Fauzi realizou dois exemplares de horror sanguinolento para lançar no mercado exterior, ambos falados em inglês: Satanic Attraction (1989) e The Ritual of Death (1991).

9. O XANGÔ DE BAKER STREET (2001), de Miguel Faria Jr.



O cinema da Retomada buscou uma aproximação maior da estética do cinema comercial da época, com mais formalidade técnica e diretores vindo da publicidade. Este longa-metragem coproduzido por Brasil e Portugal combina comédia e cenas de horror numa adaptação do livro de Jô Soares, sobre uma hipotética passagem do assassino em série Jack, o Estripador pelo nosso país, investigado pelo detetive particular Sherlock Holmes.

10. AMOR SÓ DE MÃE (2002), de Dennison Ramalho



Este curta-metragem de vinte minutos é o mais impressionante exemplar do horror nacional recente. Ao traduzir para o universo do terror satânico a popular canção “Coração Materno”, de Vicente Celestino, o diretor Dennison Ramalho concebe imagens de enorme impacto, elevando o patamar do gênero ao mesmo tempo que reverencia seu padrinho artístico José Mojica Marins, de quem compartilha a protagonista, a sempre intensa Débora Muniz.

11. ENCARNAÇÃO DO DEMÔNIO (2008), de José Mojica Marins



Mais de quarenta anos se passaram desde o segundo capítulo da saga de Zé do Caixão, com Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver, de 1967, quando Mojica pôde voltar às telas com a conclusão de sua trilogia. Colocado em liberdade depois de décadas encarcerado, Zé do Caixão encontra uma cidade tomada pelo caos, pela violência, pela corrupção e pelo autoritarismo. Um filme-testamento que transpôs Zé do Caixão para o novo milênio.

12. MANGUE NEGRO (2008), de Rodrigo Aragão



O capixaba Rodrigo Aragão, apaixonado por monstros e efeitos especiais, rompeu a barreira do cinema independente ao colocar em prática seu estilo exagerado que combina humor, nojeira e banhos de sangue. Mangue Negro é o primeiro épico de zumbis feito no país e mostrou ao resto do mundo a produção brasileira feita com empenho, determinação e pouco dinheiro. A saga prosseguiu com Mar Negro, de 2013.

13. QUANDO EU ERA VIVO (2014), de Marco Dutra



Este talvez tenha sido o primeiro longa-metragem da safra recente a ser aceito naturalmente por público e crítica – ambos pouco acostumados com o conceito de gênero no cinema nacional – como um indício de que é viável se fazer filme de terror no Brasil. Marco Dutra – muitas vezes em parceria com Juliana Rojas, como em Trabalhar Cansa, de 2011 – combina de maneira habilidosa situações dramáticas, crítica social e momentos apavorantes.

Então gente espero que tenham gostado da postagem. Por que adorei sair procurando filmes diferentes pra assistir. Admito que ainda não assisti todos mas em breve pretendo assistir tudin!


Beijos e até a próxima Postagem!


Fontes: 
Portal Brasileiro do Cinema
SESC - SP

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Unboxing - Loja Sarah Rotten

Olá minhas Ladys e Lords, postei hoje no CANALZINHO o unboxing de uma comprinha que fiz na loja SarahRotten de bolsas Alternativas. A Sarah é um amorzinho e tenho certeza que atenderá a todos muito bem, por que fui muito bem atendida. Super atenciosa, um amorzinho mesmo! Enxia o saco da coitada devido a demora dos correios por pura ansiedade, mas chegaram as coisas direitinho e foi amor a 1º e 2º vista com certeza!


A bolsa tem um baita acabamento bonito, toda forrada por dentro e além do mais é toda no Vinil! Eu escolhi o modelo HIM branco, porque pra quem não sabe eu amodoro HIM de paixão mesmo!
Loja super recomendada, pelo atendimento e qualidade das peças!

SE INSCREVAM NO CANAL AQUI

Efêmera Ingratidão

Ah dor, que consome meu ser, Vem até mim, mansamente Para que seu sentir seja menos intenso, Para que não tenhas o prazer em me torturar, E ...